31 março 2006

Erros

Erros


/ Nossos medos são reflexos dos nossos erros /

/ inconsciente passado arrependido /

/ teu gesto segue além do meu olhar /

/ e com asas seremos imbatíveis /

/ tudo passou rasgando o céu /

/ e nele deixando suas marcas /

/ simplesmente incapaz defender-se /

/ sofrer faz parte de mim /

/ talvez o tempo mude isso /

/ o tempo encarrega-se de cicatrizar /

/ seu destino será uma incógnita /

/ até que vc mude isso /

/ não serei capaz de fazer... /

/ a mentira ignorou a verdade /

/ e a noite quando as estrelas brilharam /

/ lembrei de vc /

/ eternamente fixada nas paredes do meu coração /

/ iluminada diante de minhas lembranças mais perfeitas /

/ esvairei em lágrimas tristes /

/ indo do céu ao inferno /

/ olhos fechados intercalando momentos /

/ respirando ofegante diante a dor.

(Raphael Melo)

24 março 2006

Confuso



" Confuso "

/ Estranho seu olhar /

/ Diferente de antes /

/ Fluxo inerente a luz /

/ Dias cinzas /

/ Deixamos fluir /

/ Sem perceber o sabor doce /

/ Do teu corpo. /

/ Complexos /

/ Somos nós /

/ Diferentes de todos /

/ Voadores por natureza; /

/ Voamos cada vez mais alto /

/ Perdidos no espaço, /

/ Somem em um piscar de olhos, /

/ Surgindo o Adeus. /
(Raphael Melo)

16 março 2006

Deserto





Deserto


/ Em caminhos desertos /

/ Minha alma vaga /

/ Sem rumo, sem destino, /

/ O previsível reaparece /

/ Como ofuscante prima, /

/ No oposto de suas costas /

/ Colei meu rosto. /

/ E ao céu de meu espírito /

/ Encontro energia lunar; /

/ Longe vais, longe ficas /

/ Andas em desertos de solidão /

/ Reprimindo a sensação, /

/ Que o tempo levou, /

/ Deixando em pedaços. /

(Raphael Melo)




14 março 2006

Ilusão Real





Ilusão Real




/ Sem sonhos vivemos emudecidos /

/ Uma luz apagada, sem expressão/

/ Mas o “belo” que se espera, sente frio/

/ Pois não veio até ele /

/ A ilusão de uma vida... /

/ Perfeita, ela imperfeita /

/ Engana-se o tempo /

/ Engana-se a si próprio, /

/ Os anos passam e a ausência /

/ É sentida no coração, /

/ A lágrima que cai /

/ Reflete a perda sem ganho /

/ Distrair-se durante os dias /

/ Quem sabe seja a cura, /

/ Mas o amor!? Tenho que te pedir /

/ Meu corpo tomado pela angústia e ansiedade /

/ Necessita desse remédio celestial. /




( Raphael Melo )